O comandante de Esquadrilha de Superfície da Marinha indica que os ruídos que foram detetados na área onde as operações de busca pelo submarino Titan se concentram podem não significar imediatamente boas notícias. “O som propaga-se debaixo de água e pode vir de distâncias enormes”, considera Baptista Pereira.
Próximas horas?
A corrida contra o tempo começou no momento em que o submarino foi dado como desaparecido. Porém, as operações de busca pelo Titan teriam sido muito mais eficazes se o navio de apoio tivesse um mecanismo a bordo como um ROV, para que, nas próximas horas a operação de localização seja lançada, considera o comandante Baptista Pereira.
Recorde-se que um ROV francês foi acionado para auxiliar nesta complexa operação. Este sim, é um momento decisivo, mas "poderia ter ocorrido há 12 horas atrás", defende o comandante de Esquadrilha de Superfície da Marinha.
Nesta altura o especialista está mais inclinado para a hipótese de o submarino ter ficado preso nos destroços ou nalguma coisa, por uma simples exclusão de partes.
Agora, o centro de gravidade das operações de busca é o Titanic, frisa o comandante Baptista Pereira.