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Kursk: a história de uma das maiores tragédias submarinas

O naufrágio do navio nuclear russo Kursk, há 23 anos, ficou marcado na história como uma das maiores tragédias submarinas de sempre. Mais de uma centena de tripulantes morreu após a detonação de um torpedo. Recorde aqui a história.

O submarino nuclear russo Kursk

SIC Notícias

Foi há 23 anos que aconteceu uma das maiores tragédias submarinas da história: o navio naval russo Kursk, em exercício no Mar de Barents, na costa da Rússia, afundou-se no dia 12 de agosto de 2000 durante manobras navais. Os 118 tripulantes que seguiam a bordo morreram.

O naufrágio foi causado pela explosão de um torpedo. Durante mais de vinte anos, as autoridades não clarificaram o que motivou a explosão do engenho. Só no ano passado, a 1 de julho, é que o Governo russo avançou com uma explicação mais detalhada para a detonação.

Quase todos os tripulantes morreram imediatamente na sequência da explosão. Vinte e três mantiveram-se vivos em três compartimentos fechados, mas não foram salvos a tempo. Na altura, Vladimir Putin, acabado de chegar à Presidência da Rússia, hesitou em pedir ajuda ao Ocidente.

Os mergulhadores europeus só chegaram oito dias depois e, quando conseguiram alcançar e abrir os compartimentos que restavam do Kursk, já era tarde demais para resgatar os 23 tripulantes que tinham sobrevivido à explosão.

Pouco tempo após a tragédia, à pergunta de Larry King da CNN: "O que aconteceu ao Kursk?" , Vladimir Putin, Presidente da Rússia, respondeu friamente: “Afundou-se”.

O Kursk pesava cerca de 20.000 toneladas e tinha cerca de 150 metros comprimento.

Em 2018, a tragédia foi retratada num filme realizado por Thomas Vinterberg.

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