Mundo

EUA e Coreia do Sul preparam maiores exercícios conjuntos com fogo real da sua história

As manobras vão acontecer entre 25 de maio e 15 de junho, para celebrar o 70.º aniversário da aliança e o 75.º da criação das Forças Armadas sul-coreanas. Vão ser usados aviões de combate F-35A, helicópteros de ataque AH-64 Apache, carros de combate K2 e lança-mísseis Chunmoo.

SIC Notícias

Lusa

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul vão realizar entre 25 de maio e 15 de junho as maiores manobras conjuntas com fogo real da sua história, para celebrar o 70.º aniversário da aliança e o 75.º da criação das Forças Armadas sul-coreanas, foi anunciado.

Em comunicado, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul indicou que as manobras se vão concentrar no Campo de Tiro de Soungjin, 52 quilómetros a noroeste da capital, Seul, segundo notíciou a agência sul-coreana Yonhap.

Nestas operações vão ser usados aviões de combate F-35A, helicópteros de ataque AH-64 Apache, carros de combate K2 e lança-mísseis Chunmoo.

Os últimos exercícios militares similares ocorreram em 2017, quando foram mobilizadas 48 unidades norte-americanas e sul-coreanas e mais de 2.000 militares.

Reforço da cooperação militar

Já antes os Presidentes norte-americano e sul-coreano tinham assinado um acordo para reforçar a cooperação militar contra a Coreia do Norte e permitir que um submarino norte-americano com armas nucleares atraque na península coreana pela primeira vez em 40 anos.

Numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo Yoon Suk-yeol na Casa Branca, Joe Biden proclamou o "férreo compromisso" dos Estados Unidos com a defesa da Coreia do Sul e precisou que esse compromisso inclui a proteção do seu parceiro contra qualquer ameaça, incluindo um eventual ataque norte-coreano.

Por seu lado, Yoon anunciou o reforço da estratégia de "contenção alargada", um compromisso assumido por Washington no ano passado e que consiste no envio de meios estratégicos norte-americanos para a península coreana, como bombardeiros e porta-aviões, para responder às ações do regime de Pyongyang.

Um dos pontos mais importantes do acordo, conhecido como Declaração de Washington, é a visita de um submarino nuclear norte-americano à Coreia do Sul.

Últimas