No comunicado emitido esta madrugada, a diplomacia francesa volta a defender a imposição de sanções contra Pyongyang. O ministro dos Negócios Estrangeiros francês recorda também que o Japão e a Coreia do Sul "estão na primeira linha da ameaça" das ações norte-coreanas.
Para Jean-Yves Le Drian, "a manutenção do programa balístico norte-coreano viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", acrescentando que constitui uma violação contra as políticas de não-proliferação e que "põe em perigo a segurança" regional e internacional. Deste modo, Le Drian reitera que "mais do que nunca este é o momento em que é preciso reforçar a pressão sobre a aplicação de sanções".
A Coreia do Norte efetuou na terça-feira mais um teste com um míssil balístico. De acordo com o Pentágono, o míssil realizou um voo de mil quilómetros, o mais extenso até hoje. O disparo do míssil, com alcance "capaz de atingir território norte-americano", foi o primeiro ensaio dos últimos dois meses e meio.
Entretanto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se de emergência, hoje, devido ao lançamento do míssil da Coreia do Norte.
A Itália, que está a presidir o Conselho de Segurança, especificou que a reunião foi solicitada pelos Estados Unidos, pelo Japão e pela Coreia do Sul.
Lusa