Estas medidas pretendem "reforçar a pressão já exercida sobre a Coreia do Norte, a fim de que respeite as suas obrigações", indicou, em comunicado, o Conselho da União Europeia, que representa os 28 Estados-membros.
Estas sanções decretam uma proibição de exportações de petróleo e de todos os investimentos na Coreia do Norte por empresas da UE, assim como uma redução das transferências de dinheiro enviadas a partir de países da União Europeia (de 5.000 contra os 15.000 atuais).
A "lista negra" da UE, que prevê um congelamento de bens e a interdição de visto de entrada no território da UE, foi ampliada, acrescentando três personalidades norte-coreanas e seis "entidades" (empresas ou instituições), incluindo o exército de Pyongyang.
No total, esta lista inclui 104 pessoas e 63 "entidades".
"A fim de eliminar as remessas" para a Coreia do Norte, os europeus "decidiram conjuntamente não renovar as autorizações de trabalho de cidadãos norte-coreanos nos seus territórios, exceto para refugiados e outras pessoas que beneficiem de uma proteção internacional", acrescenta o comunicado.
Estas sanções, ditas "autónomas", vão além das medidas adotadas em setembro pelo Conselho de Segurança da ONU, em resposta ao teste de uma bomba atómica de Pyongyang, que suscitou a condenação do mundo inteiro e reavivou receios de uma escada nuclear com os Estados Unidos.
Lusa