Primeira Liga

FC Porto entrega protesto do jogo com o Arouca

Num documento assente em 84 pontos, os “dragões” formalizam o protesto do encontro com o Arouca, pedindo a anulação do mesmo “por violação das Leis do Jogo”.

FERNANDO VELUDO

SIC Notícias

Depois de comunicados públicos, o FC Porto avançou mesmo com um pedido de anulação do jogo contra o Arouca, realizado no último domingo. O clube anunciou esta quarta-feira que formalizou o protesto, através de um documento assente em 84 pontos, enviado ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

“O clube elenca 84 razões para fundamentar a existência de erros no processo de reversão da grande penalidade assinalada sobre Mehdi Taremi ao minuto 90 da quarta jornada”.

O FC Porto diz que no documento foram ainda anexados “meios de prova em formato vídeo, um comunicado do Conselho de Arbitragem (CA), o relatório do árbitro Miguel Nogueira, o relatório do delegado da Liga, o requerimento endereçado ao CA e a resposta ao mesmo”.

“Em suma, o FC Porto reforça que o recurso a telemóveis como meio de comunicação entre o árbitro e o VAR não está previsto, pelo que a revogação da decisão inicial tomada pelo juiz de campo - sem recurso às imagens televisivas - constitui uma violação dos regulamentos”, finaliza o clube.

O que está em causa?

No domingo, logo após o empate na receção ao Arouca (1-1), o FC Porto anunciou, em comunicado, que essa medida se fundamentava pela atuação do árbitro Miguel Nogueira durante a reversão de uma grande penalidade assinalada por falta sobre Mehdi Taremi.

Alertado pela equipa de videoarbitragem (VAR) para conferir as imagens do lance, que aconteceu aos 90+6 minutos, quando os visitantes venciam por 1-0, o 'juiz' deparou-se com alegadas dificuldades técnicas, contactou por via telefónica com Rui Oliveira, o VAR da partida, e chamou os treinadores de cada equipa para transmitir a sua decisão final.

Em causa esteve, de acordo com o Conselho de Arbitragem da FPF, uma falha de energia do VAR entre os 87 e os 90+11 minutos da partida, tendo o respetivo suporte de reserva ficado esgotado, uma tese contrariada pela administração da SAD do FC Porto.

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