O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi eleito como o 267.º Papa da Igreja Católica, assumindo o nome de Leão XIV. A eleição ocorreu no segundo dia de votação no Conclave, sendo anunciada pelo tradicional fumo branco da chaminé da Capela Sistina.
Em entrevista à SIC Notícias, o Bispo Auxiliar de Lisboa afirmou ter vivido este momento com muita "alegria, entusiasmo, ansiedade e curiosidade", mas também com uma "enorme confiança e esperança" na escolha feita pelos 133 cardeais que estiveram reunidos na Capela Sistina.
"Aquele momento em que já sabemos que há Papa, mas ainda não sabemos quem é... há uma enorme confiança de que, seja quem for, é um dia bonito e uma janela de esperança. Independentemente de quem seja", refere Alexandre Papa.
O Bispo Auxiliar de Lisboa refere que, recentemente, teve o privilégio de conhecer o agora Papa Leão XIV e que se sentiu profundamente acolhido.
"Uma enorme proximidade, afabilidade, sentido de paternidade; uma presença muito efetiva, uma escuta atenta, uma grande atenção e vontade de conhecer cada um de nós."
Na opinião de Alexandre Palma, o Papa Leão XIV representa uma "continuidade" do pensamento do Papa Francisco, sublinhando a importância de as suas primeiras palavras se terem centrado na questão da paz.
"Senti-me muito tocado pelas primeiras palavras que ele escolheu dizer: 'Que a paz esteja convosco'. É evidente que colocar a paz como a primeira palavra que ele dirige à cidade e ao mundo não é irrelevante. Pelo contrário, é algo que considero muito significativo, dada a hora que o mundo vive", sublinha.