O ano era 2015, quando Gizmo, o cão de estimação de Judith Monarrez, passou por um portão que tinha defeito no quintal da casa dos pais, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e desapareceu. Durante quase uma década, a mulher não parou de procurá-lo, nunca tendo perdido a esperança. Agora, com 37 anos, voltou abraçar o canino, conta a Associated Press.
Ainda morava com os pais quando Gizmo fugiu. Judith nunca se cansou de o procurar mas, durante nove anos, mudou-se para a sua própria casa, tornou-se mestre em inglês e professora no Ensino Superior. Mas ainda faltava voltar a ver (com vida) o patudo para se sentir completa.
Num dia como tantos outros, a 17 de julho, a mulher recebeu um email a informar que Gizmo foi encontrado por uma pessoa. Atualmente, com 11 anos, o animal foi deixado no veterinário, onde lhe digitalizaram o microchip.
"Estou tão contente por ter registado o microchip dele", disse à à Associated Press
Nesse mesmo instante, ao ler o email, Judith caiu de joelhos no chão da cozinha e chorou de emoção, descreveu à agência de notícias. Horas depois, o chihuahua estava de volta aos braços da dona. Foi "um milagre", considerou a mulher.
Coincidência, ou não, Judith e Gizmo reencontraram-se na altura em que uma nova lei de Las Vegas exige que os sejam colocados um microchip nos cães e gatos.
Mas nada estava igual a 2015. O animal, agora, tem medo de sombras, alturas e pássaros e caminha com dificuldade.
"Apesar de ter um aspeto tão diferente, quando olhei para os olhos dele, soube logo que era o Gizmo", referiu Judith, acrescentando que assim que o animal de estimação a viu, "inclinou a cabeça e não parou de olhar" na sua direção.
Daqui para a frente, a missão é só uma: tentar resolver os problemas de saúde de Gizmo e "dar-lhe todo o amor guardado durante todos estes anos", detalhou a mulher.