Qatar 2022

Mundial 2022: Vinci volta a negar acusações de trabalho forçado no Qatar

Qatar tem sido criticado pelas condições de trabalho vividas pelos trabalhadores migrantes na construção de estádios e outras infraestruturas.

Hassan Ammar

A empresa de construção francesa Vinci voltou esta segunda-feira a negar as acusações de trabalho forçado nas obras do Mundial de Futebol no Qatar.

A audiência em tribunal está marcada para a próxima quarta-feira e a empresa vai responder às acusações, que remontam a 2015.

"O Grupo Vinci confirma que a sua subsidiária VINCI Construction Grands Projets foi intimiada pelo juiz de Nanterre para responder no dia 9 de novembro a acusações relacionadas a uma queixa que remonta a 2015", confirmou a empesa.

"Desde 2015, a VINCI tem negado veemente as acusações feitas contra a empresa sobre os seus projetos no Qatar, conduzidos pela QDVC, na qual a VINCI Construction Grands Projets tem uma participação de 49%."

O Qatar tem sido criticado pelas condições de trabalho vividas pelos trabalhadores migrantes na construção de estádios e outras infraestruturas para o Mundial de 2022.

Segundo a Amnistia Internacional, milhares de mortes de trabalhadores continuam por investigar.

O campeonato arranca este mês e será o primeiro no Médio Oriente. Os 64 jogos vão realizar-se em oito estádios, espalhados por cinco cidades do Qatar.

Últimas