Qatar 2022

O que vai acontecer aos estádios depois do Mundial do Qatar?

Organizadores reiteram que não pretendem ter “elefantes brancos” depois do torneio.

MOHAMMED DABBOUS

André de Jesus

SIC Notícias

Num país com poucas tradições futebolísticas e uma seleção nacional modesta no plano competitivo, a pergunta que muitos fizeram após ser anunciado que o Qatar construiria sete novos estádios para acolher o Mundial de futebol é: o que vai acontecer aos recintos depois do torneio?

A organização responde. No site oficial do evento, é explicado que os estádios foram construídos com recurso a estruturas modulares, tendo, dessa forma, níveis desmontáveis.

Um dos casos mais curiosos é do Estádio Ras Abu Aboud, em Doha, também conhecido como Estádio 974, por ter sido construído com recurso a 974 contentores de aço reciclado. Será o primeiro estádio totalmente desmontável da história dos Campeonatos do Mundo.

Segundo os organizadores, o Qatar pretende doar arquibancadas desmontáveis a países com carência de infraestruturas desportivas e apoiar “a criação de um forte legado de desenvolvimento do futebol”.

No caso do Estádio Lusail, o palco da final, que pode receber até 80 mil espectadores, a capacidade será reduzida após o Mundial e no local surgirão uma escola e zonas comerciais.

Outro caso de reaproveitamento é o do Estádio Al Bayt, em Al Khor, que vai receber o jogo de abertura, entre Qatar e Equador, a 20 de novembro. Depois do Campeonato do Mundo, a parte superior do recinto vai converter-se num hotel de cinco estrelas e centro comercial.

Já o estádio Cidade da Educação, em Al Rayyan, cidade inserida numa região com diversas universidades e onde fica igualmente a biblioteca nacional do Qatar, será aproveitado para atividades desportivas dos estudantes.

A fase final do Mundial vai ser disputada entre 20 de novembro a 18 de dezembro por 32 seleções. Portugal integra o grupo H, com Uruguai, Coreia do Sul e Gana.

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