Carlos e Camila conheceram-se e apaixonaram-se há mais de 50 anos, mas viveram um amor proibido durante quase três décadas.
Camila Shand tinha 23 anos quando conheceu o herdeiro da coroa britânica. Carlos tinha acabado de ser nomeado príncipe de Gales, era famoso por ser namoradeiro e terá ficado encantado com aquela mulher que lhes fez festas no cavalo num jogo de polo, em 1971. Os dois viveram um romance que durou seis meses.
No ano seguinte, o príncipe embarcou na Marinha e dois anos depois Camila casou com Andrew Parker Bowles, que, por acaso, tinha namorado com Ana, irmão de Carlos, uns anos antes.
Carlos e Camila continuaram amigos e, em 78, retomaram o romance. O marido de Camila não terá protestado, até porque sabia que Carlos não podia casar com uma mulher divorciada.
O príncipe de Gales sobe ao altar com Diana Spencer, uma jovem aristocrata que, a dias do casamento, descobre uma pulseira que Carlos comprou para a amante e Diana percebe que são três naquela relação.
Os que com eles privaram garantem que o romance de Carlos e Camila foi retomado quatro anos depois do casamento com Diana.
Até ao divórcio de Carlos e Diana, em 95, há entrevistas com acusações mútuas de traição e o chamado “Camila Gate”, quando a imprensa divulga gravações de telefonemas românticos entre Carlos e a amante.
Um ano depois da separação de Carlos e Diana, também Camila também se separa do marido Parker Bowles. Mas só dois anos depois da morte de Diana é que a relação, já conhecida por todos, se torna oficial.
Foram primeiro viver juntos e só em 2005 casaram, numa cerimónia civil onde não estiveram Isabel II nem Filipe, duque de Edimburgo. Mas a Rainha acabou por abençoar a relação alguns meses antes de morrer, ao pedir que Camilla seja tratada por Rainha consorte.