Monarquia

Carlos III, pioneiro em transformações na conservadora monarquia

Depois de uma vida profundamente escrutinada pelos media britânicos, já praticamente tudo se sabe sobre Carlos III. Por isso, eis alguns dados menos conhecidos sobre o herdeiro de Isabel II.

SIC Notícias

Numa época de profundas mudanças sociais e com uma vida profundamente escrutinada, Carlos III foi pioneiro em algumas transformações na ritualizada e conservadora monarquia britânica.

Foi o primeiro membro da casa real britânica a frequentar uma escola e a não ser apenas educado por tutores privados ou em academias militares. A conselho do então primeiro-ministro Harold Macmillan, ingressou na exclusiva Hill House de Londres, equivalente ao ensino básico.

Seguiram-se depois colégios internos como a Cheam School ou a Gordonstoun, na Escócia, que tinham sido frequentadas também pelo pai, Filipe.

Na universidade estudou Arqueologia e Antropologia. Mudou depois para História, ao mesmo tempo que aprendia galês, uma língua céltica britânica, na altura em risco de desaparecimento.

Apesar do interesse pelas coisas do espírito, à semelhança da tradição da formação de príncipes, Carlos não descurou os assuntos do corpo. E foi filmado frequentemente em atividades desportivas, do esqui à natação, até atividades mais extremas de mergulho em mares gelados.

Mas o polo foi talvez a maior paixão, que perseguiu mais de 40 anos no campo até se retirar com 57 anos.

Dizem os mais próximos que é nas extensas propriedades rurais da família em Inglaterra onde se sente mais à vontade, ou, tal como a mãe, em Balmoral. Sozinho dedicou-se anos a fio a representar através do desenho paisagens que ocasionalmente expôs.

Outro detalhe menos conhecido é o facto de nunca almoçar: tenha as melhores ou piores iguarias à disposição, a refeição preferida é uma chávena de chá, à boa maneira inglesa.

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