A greve do Metro provocou o caos, esta terça-feira, em Lisboa e o cenário repete-se na quinta-feira, com uma nova paralisação sem serviços mínimos já marcada. Os trabalhadores do Metro de Lisboa estão em greve pelo aumento dos subsídios de refeição, férias e Natal e por menos horas de trabalho.
Com o metro fechado, no Campo Grande a esperança de muitos foi conseguir apanhar o autocarro. Mas, ao chegar à paragem, a fila era já longa e entrar no autocarro tornava-se uma tarefa quase impossível. Os passageiros não esconderam o descontentamento.
“Está tudo complicado”, queixava-se uma utente. “Não tenho como ir para o trabalho (...) e os chefes não aceitam quando as pessoas faltam.”
“Está muita enchente, muita luta. Já houve uma senhora que foi pisada no chão”, relatava à SIC.
A greve parcial dos trabalhadores do Metro de Lisboa começou às 5h00 desta manhã. A rotina na cidade só voltou ao normal perto das 10h30. A falta de resposta às reivindicações dos sindicatos fez a greve avançar, mesmo depois de um plenário que acabou de madrugada.
Os trabalhadores querem um aumento do subsídio de refeição, de férias e de Natal. Pedem ainda alterações aos horários laborais. Exigências que não foram correspondidos pela empresa. Por isso, também esta quinta-feira está para já marcada uma nova greve parcial.