A Guarda Nacional da Ucrânia tem equipas especializadas para detetar e abater os drones que entram no espaço aéreo, muitos deles com cargas explosivas. A SIC esteve a acompanhar o trabalho de uma dessas equipas.
É através de um radar que conseguem perceber se há drones a dirigirem-se para a zona.
Quando a equipa da SIC chegou ao local, havia a possibilidade das sirenes voltarem a tocar para avisar a população.
A mudança de direção dos drones fez a equipa baixar o nível de alerta, depois de várias ameaças nas últimas horas.
Normalmente, depois de escolherem o alvo com os drones de reconhecimento, as tropas russas atacam a seguir com mísseis ou drones de ataque, como os shahed. São esses que esta equipa abate.
Ataques russos acontecem diariamente
Sokil, nome de código pelo qual quer ser tratado, significa falcão, é um dos homens que dispara a metralhadora. Explica à SIC que os russos mudam regularmente a estratégia para baralhar as equipas de defesa.
Os russos têm lançado dezenas, às vezes centenas, de drones por dia, o que significa que estas equipas não têm tido descanso.
Os shahed são veículos não tripulados com uma carga explosiva na ponta e que se despenham contra um alvo.
As tropas russas têm lançado 10 ou 12 ao mesmo tempo para uma determinada região.