Guerra Rússia-Ucrânia

NATO anuncia reforço militar no flanco leste, enquanto a Polónia encerra fronteiras com a Bielorrússia

Volodimyr Zelensky diz que muitas das garantias de segurança da Ucrânia já estão formalizadas. Numa altura em que o conflito ucraniano ameaça ultrapassar o território da NATO, o secretário-geral da Aliança anunciou um reforço militar no flanco leste da Europa.

Rui Carlos Teixeira

Miguel Castro

A reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas aconteceu a pedido da Polónia para discutir a incursão de pelo menos 19 drones russos no espaço aéreo do país.

O incidente foi visto como uma provocação de Putin para testar a reação de Varsóvia e da NATO. O Kremlin diz que não foi intencional, mas na Europa soaram os alarmes.

A Comissão Europeia deve apresentar na próxima semana mais um pacote de sanções contra Moscovo e o secretário-geral da NATO anunciou entretanto um reforço militar no flanco oriental.

A Polónia está em estado de alerta e encerrou todas as fronteiras com a Bielorrússia, numa resposta aos exercícios militares conjuntos de Minsk e Moscovo, que mobilizam 13 mil soldados. As manobras, que acontecem a cada quatro anos, são as primeiras desde o início da invasão russa da Ucrânia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco não foi o único a visitar Kiev para reforçar o apoio a militares feridos. Chegou de surpresa o príncipe Harry, mas também Keith Kellogg, enviado especial dos Estados Unidos, e outros responsáveis políticos europeus e do Reino Unido passaram pela capital ucraniana.

Zelensky acredita que grande parte das garantias de segurança já estão formalizadas. A Rússia garante ter abatido na última madrugada mais de 200 drones ucranianos e avisa que há uma pausa nas negociações de paz.

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