Um dia depois de receber o primeiro-ministro do Canadá, Volodymyr Zelensky reuniu-se esta manhã, em Kiev, com o chefe do Governo norueguês. No final, revelou que estão feitas as contas às necessidades ucranianas no que toca a armamento.
E da Noruega, Zelensky recebeu uma promessa:
"Sr. Presidente, anunciei que o elevado nível de apoio da Noruega à Ucrânia em 2025 será mantido em 2026. Isso significa, em termos monetários, 8,5 mil milhões de dólares em 2026, que irei propor ao Parlamento", revelou o primeiro-ministro norueguês.
Entretanto, na frente diplomática, o vice-presidente JD Vance tem-se multiplicado em declarações sobre o conflito entre a Ucrânia e a Rússia. E, numa das últimas entrevistas, elogiou mesmo as posições mais recentes do Kremlin.
Mas apesar da guerra continuar, neste domingo, dia que a Ucrânia comemorou o Dia da Independência, houve mais uma troca de prisioneiros: quase 150 de cada lado.
A solo ucraniano regressou, por exemplo, o antigo Presidente da Câmara de Kherson, que estava detido desde o início do conflito.
No terreno, não há, no entanto, qualquer tipo de trégua, com o Kremlin a acusar a Ucrânia de ter lançado dezenas de drones contra a central nuclear de Kursk, a cerca de 60 quilómetros da fronteira. O ataque terá provocado um incêndio, que foi entretanto extinto.
Já os ataques russos fizeram, nas últimas horas, dois mortos e 33 feridos em cidades ucranianas.