Guerra Rússia-Ucrânia

Moscovo quer eliminar "terroristas ucranianos" que se terão infiltrado em Bryansk

O porta-voz do Kremlin nega que tenha sido convocada uma reunião de emergência do conselho de segurança pelo Presidente Putin. Por outro lado, Kiev afirma que a história do grupo de sabotagem ucraniano é “uma provocação deliberada”.

PAVEL BEDNYAKOV / SPUTNIK / KREMLIN POOL

SIC Notícias

O Kremlin anunciou, esta quinta-feira, que está a tomar medidas para eliminar “os terroristas ucranianos” que atuaram em território russo, na sequência do conflito na Ucrânia. No entanto, o porta-voz de Moscovo nega ter sido convocada uma reunião de emergência do Concelho de Segurança.

Segundo a agência de notícias russa, as forças militares de Moscovo estão a lutar contra um grupo ucraniano de sabotagem que se infiltrou em Bryansk – uma região russa que faz fronteira com a Ucrânia.

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, nega que Putin tenha agendado uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para esta quinta-feira. O encontro deverá acontecer na sexta-feira, como acontece regularmente.

Peskov avança que o Presidente Putin tem recebido atualizações regulares sobre a situação, seja através de agências de segurança ou do próprio ministro da Defesa, Sergei Shoigu.

Kiev diz que ataque é “provocação deliberada” da Rússia

Do lado da Ucrânia, o conselheiro do Presidente Zelensky garante que o ataque em Bryansk foi “uma provocação deliberada” da Rússia.

“A história de um grupo de sabotagem ucraniano na Federação Russa é uma provocação deliberada clássica”, escreveu Mykohailo Podolyak no Twitter. “A Federação Russa quer assustar as sua população e justificar o ataque a outro país e o aumento da pobreza após um ano de guerra.”

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