Em vésperas da cimeira na Índia, para além da invasão russa da Ucrânia, em cima da mesa dos G-20 está também a crescente tensão entre os Estados Unidos e a China.
Na pista do aeroporto de Nova Deli, com poucas horas de diferença, aterraram aviões com alguns dos mais importantes decisores políticos do mundo.
O ministro dos negócios Estrangeiros da Rússia até já teve tempo para um encontro com o homólogo indiano, anfitrião da cimeira que junta as 20 maiores economias do mundo.
O secretário de Estado norte-americano, na anterior escala que fez em territórios de antigas republicas soviéticas, já tinha avisado que dispensa encontros diretos com representantes da China e da Rússia.
Com a invasão da Ucrânia como pano de fundo, a tensão entre as duas maiores potências, os Estados Unidos e a China, parece estar a atingir novos patamares. A Câmara dos Representantes norte-americana discutiu as sanções impostas a 13 empresas chinesas alegadamente envolvidas na guerra, pelo lado da Rússia.
Na mira do Departamento da Defesa dos EUA está o envio, por exemplo, de munições chinesas no momento em que a Rússia mais precisa delas.
Ainda antes da eventual entrada na NATO, a até agora neutral Finlândia já começou a construção de uma vedação ao longo da fronteira com a Rússia.