Guerra no Médio Oriente

Últimos ataques israelitas em Gaza abalam Governo de Benjamin Netanyahu

O ataque israelita que matou cinco jornalistas foi um abalo para o Governo de Benjamin Netanyahu, e as réplicas continuam a sentir-se, com críticas de todos os quadrantes.

Joana Latino

Israel garante que do ataque ao hospital Nasser em Gaza resultou na morte de seis militantes do grupo extremista. O Hamas assegura que esses homens foram mortos, mas noutro local e garantem por isso que o Governo israelita está a mentir sobre a motivação do ataque que matou 20 pessoas, entre as quais cinco jornalistas e pessoal médico.

O mundo duvida e questiona Israel em todas as frentes até ao embaixador de Telavive nas Nações Unidas. A diplomacia internacional compreende a luta de Israel. Desde outubro de 2023 que tenta a libertação dos 50 reféns ainda vivos do ataque em que mais de 250 foram raptados e cerca de 1.200 mortos.

Mas nem tudo é justificado na retaliação israelita. E, em quase dois anos, já morreram quase 63 mil palestinianos e quase 159 mil ficaram feridos em Gaza. Mais de metade são mulheres e crianças.

O Papa Leão XIV chama os dois lados à razão e pede um esforço extra à comunidade internacional para que seja encontrada a paz.

A administração norte-americana acredita que vai resolver grande parte do conflito até ao fim do ano graças a uma reunião presidida por Donald Trump.

De boas intenções não está Gaza cheia. As tropas israelitas estão a posicionar-se em torno do enclave. Telavive já manifestou a intenção de atacar a cidade onde mais de um milhão de pessoas vivem encurraladas entre o mar e o inimigo invasor.

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