É, até agora, o mais direto indício do envolvimento norte-americano na guerra contra o Irão. Donald Trump recorreu às redes sociais para exigir a capitulação sem condições do país do Médio Oriente.
O presidente dos Estados Unidos, que abandonou mais cedo a cimeira dos G7 no Canadá, anunciou saber onde se esconde o líder supremo do país e que não tenciona matá-lo... por enquanto. Donald Trump afirmou ainda o controlo total dos céus iranianos e terminou a dizer: "Ninguém faz melhor do que os bons e velhos Estados Unidos".
Numa admissão de integração próxima com as forças armadas israelitas, os Estados Unidos anunciaram o envio de caças para o Médio Oriente, no sentido de aumentar o número de aviões militares disponíveis para o reforço da defesa.
A par do disparo de armamento convencional, Israel anunciou o lançamento de um ciberataque contra a infraestrutura digital do Irão confirmado pelos meios de comunicação iranianos, apesar das restrições à internet impostas pelo governo de Teerão.
Telavive já tinha lançado ataques a dezenas de alvos ligados aos programas de armas nucleares e de mísseis balísticos, também no oeste do país como se podia ver nos céus de Teerão.
E o governo iraniano admitiu a morte de 45 mulheres e crianças e 1800 feridos, parte de um plano que, aparentemente, estava a ser gizado pelos serviços secretos israelitas, levado a cabo mesmo durante as negociações nucleares entre os Estados Unidos e o Irão.
Teerão anunciou o lançamento de vários mísseis contra Israel e alguns atingiram alvos militares, com as sirenes a voltarem a soar em Telavive. Este é o 5.º dia consecutivo de uma guerra, por agora, sem fim à vista.