Guerra no Médio Oriente

Faixa de Gaza: mais de 100 palestinianos mortos e quase 300 feridos em apenas 24 horas

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, desde 7 de outubro de 2023, mais de 43 mil palestinianos foram mortos. Quase 102 mil ficaram feridos. Josep Borrell diz que as imagens que chegam de Gaza são horripilantes.

Carolina Piedade

Gonçalo de Freitas

O norte da Faixa de Gaza é agora o principal alvo da ofensiva de Israel no território palestiniano. Na Faixa de Gaza, cerca de 102 palestinianos foram mortos e 287 ficaram feridos nas últimas 24 horas. Duas pessoas ficaram feridas no norte de Israel depois de um ataque do Hezbollah esta quarta-feira de manhã. No Líbano, dois ataques israelitas mataram cinco pessoas.

Um ataque do Hezbollah feriu dois trabalhadores agrícolas Israelitas, no norte do país, na manhã desta quarta-feira.

Nas últimas 24 horas, 102 pessoas morreram na Faixa de Gaza e há, pelo menos, 287 feridos.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, desde 7 de outubro de 2023, mais de 43 mil palestinianos foram mortos. Quase 102 mil ficaram feridos.

Na rede social X, Josep Borrell, alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, disse que as imagens que chegam de Gaza são horripilantes e que os princípios da proporcionalidade e da proteção de civis estão a ser desrespeitados. Condenou as ações e exigiu responsabilização.

No Líbano, cinco pessoas morreram em dois ataques israelitas.

O ministério da saúde do Líbano confirmou que, em Sidon, mais de 30 pessoas ficaram feridas. Vários prédios foram reduzidos a escombros na terceira maior cidade do país.

Israel emitiu um alerta de evacuação para os residentes de Baalbek, no centro do Líbano, uma cidade que sofreu um ataque esta terça-feira e que fez 60 mortos.

Nas redes sociais, o porta-voz do exército disse que os moradores devem sair de imediato.

Telavive garantiu que a nomeação do novo líder do Hezbollah não vai durar muito tempo.

As tropas de Netanyahu dizem que o arsenal de 'rockets' do grupo xiita está a esgotar-se e que a maior parte foi destruída em ataques aéreos, uma acusação que o Hezbollah nega.

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