Guerra no Médio Oriente

Israel acusa ONU de ser "terrorista", Guterres pede que país cumpra obrigações internacionais

Cerca de 2,5 milhões de palestinianos podem ficar sem ajuda humanitária daqui a três meses. Israel decidiu restringir o trabalho da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) porque a considera uma agência terrorista. António Guterres diz que a decisão vai contra a lei internacional e até os maiores aliados de Israel a contestam.

Há muito que Israel via na Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA)uma plataforma na qual o Hamas faz tudo o que quer. Com as leis aprovadas no parlamento israelita, dentro de três meses, a mesma agência fica na prática impedida de trabalhar.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um comunicado apelando a Israel para que cumpra as suas obrigações internacionais. António Guterres lembra que nenhuma lei nacional pode alterar essas obrigações.

A Organização das Nações Unidas (ONU) avisa que se a decisão for mesmo posta em prática, são incontáveis aqueles que ficarão em risco e que dependem da ajuda humanitária.

A decisão tomada pelo parlamento israelita é contestada até pelos maiores aliados de Telavive.

Ao mesmo que fecha as portas às Nações Unidas no terreno, Israel aprofunda os ataques na Faixa de Gaza que, esta-terça feita, atingiu uma zona residencial no norte do território matando cerca de 100 pessoas.

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