O balanço do reacendimento da guerra civil na Síria é de 500 mortos e 50 mil deslocados. Depois de controlarem a maior cidade do país, os rebeldes avançam para Hama. Com o apoio da Rússia e do Irão, o regime de Bashar al-Assad bombardeou alvos civis no norte.
O bombardeamento atingiu o hospital universitário de Idlib ao princípio da manhã. No raide, terão estado envolvidos caças russos que descolaram de uma três bases áreas que Moscovo mantém na Síria.
Com o apoio militar russo e iraniano, o Governo de Damasco bombardeou esta terça-feira a cidade-reduto dos movimentos que lutam pela queda do regime de Bashar al-Assad.
Os ataques são a retaliação pela ofensiva rebelde iniciada a 27 de novembro.
Liderados pelos jihadistas da Hayat Tahrir al-Sham, a Organização para a Libertação do Levante, os rebeldes já controlam totalmente Alepo, a maior cidade do país.
Avançam agora na estrada de Damasco. O objetivo é a conquista da capital assim como das grandes cidades de Homs e de Hama.
O reacendimento da guerra civil já provocou mais de 500 mortos e 50 mil deslocados. Não haverá mais gente a fugir porque faltam rotas seguras de fuga.
Os combates agravaram ainda mais a situação humanitária num país onde, dizem as Nações Unidas, 17 milhões de pessoas precisam de ajuda. Em Alepo, falta tudo. As maiores filas são para comprar pão.
O regime de Teerão, aliado de Bashar al-Assad condenou já a ofensiva rebelde.
Já o outro país aliado de Damasco, a Rússia anunciou manobras navais com armas hipersónicas de nova geração.
Dos navios saídos da base naval de Tartus, os mísseis Tsirkon foram lançados no Mediterrâneo oriental ao largo da costa da Síria.
Há nove anos, Vladimir Putin ordenou a operação militar que anulou a revolta nascida na Primavera Árabe e manteve no poder o ditador Bashar al-Assad como Presidente da Síria.