Para já, Kamala marca pontos mas está longe de ganhar a partida. Ao saber do apoio que Joe Biden lhe entrega para concorrer à Casa Branca, disse, nas redes sociais, que está “honrada” e que “tudo fará” para garantir a nomeação democrata.
Logo após o anúncio da desistência de Biden e a declaração do “apoio total” a Kamala, começaram a cair não só os donativos mas também o apoio público de algumas figuras de peso no Partido Democrata, como o casal Clinton.
Barack Obama que elogiou, desde logo, a decisão de Joe Biden, ainda não confirmou, porém, o apoio a Kamala.
Se Kamala Harris conseguir o lugar na corrida, os eleitores norte-americanos têm quatro meses para decidir entre Donadl Trump e uma vice-presidente que apesar dos holofotes do lugar pouco se destacou ao longo dos últimos anos.
Esta semana, o Partido Democrata decide como vai eleger o novo candidato à Casa Branca. O tempo é escasso e parece restarem poucas dúvidas sobre quem pode enfrentar um Donald Trump revigorado junto da opinião pública após ter sobrevivido ao pior.
Ou o partido se une agora em torno de Kamala ou se aparecerem mais candidatos. A Convenção Democrata será aberta e os delegados escolhem quem quiserem.
Kamala Harris tem 59 anos, foi a procuradora-geral da Califórnia de 2011 a 2017, senadora democrata pelo mesmo Estado nos quatro anos seguintes, e foi a primeira mulher, a primeira pessoa de ascendência indiana e a primeira de ascendência afro-americana, a ser vice-presidente dos Estados Unidos.
É conhecida pela sua dedicação à justiça social, direitos civis e igualdade de género. Mas chegará para convencer os eleitores?