Eleições Legislativas

De Setúbal a Évora: Luís Montenegro ouviu as queixas dos reformados e quase se cruzou com Pedro Nuno Santos

Luis Montenegro teve, esta quarta-feira, de responder a muitas críticas de reformados no mercado de Setúbal. O dia terminou em Évora onde a Aliança Democrática (AD) quase se cruzou com o Partido Socialista (PS).

Nelson Mateus

Ana Geraldes

Diogo Teixeira Pereira

Pedro Castanheira

Pedro Carpinteiro

Vítor Moreira

O presidente do PSD ouviu, esta quarta-feira, queixas de reformados em Setúbal, que disse compreender, mas defendeu que a mensagem de confiança que tem procurado transmitir aos mais idosos tem passado durante a campanha.

Numa ação de campanha no Mercado do Livramento, em Setúbal, Luís Montenegro recebeu palavras de apoio, mas também queixas de várias pessoas, sobretudo reformados e antigos combatentes pelas reformas baixas ou dos cortes que foram feitos durante a liderança de Pedro Passos Coelho, no tempo da "troika".

"Eu compreendo que as pessoas que há uns anos, por razão da situação financeira do país, viveram tempos de alguma inquietação neste domínio, precisam de uma palavra de segurança. E eu hoje, modéstia à parte, posso dizer às pessoas com toda a confiança para acreditarem, porque já não estamos apenas a assumir compromissos, nós estamos a concretizar aquilo que dizemos", afirmou.

AD e PS quase se cruzaram em Évora

O líder do PSD percorreu o centro de Évora sem se cruzar com o Partido Socialista (PS), com uma iniciativa na mesma cidade pela mesma hora, mas desvalorizou e disse que teria desejado "boa campanha" a Pedro Nuno Santos.

Ao final da tarde, os apoiantes da AD (coligação PSD/CDS-PP) iniciaram os contactos com a população no tribunal em vez de começar no Templo de Diana, como estava previamente agendado.

Segundo a direção de campanha da AD, este reajuste foi falado com o PS para que cada comitiva pudesse fazer a sua arruada e respetivo comício em Évora no mesmo dia à mesma hora.

Quase no final dos contactos de rua, que duraram pouco mais de meia hora, Luís Montenegro e o cabeça de lista por Évora, Francisco Figueira, entraram num café para uma pausa, e o também primeiro-ministro foi questionado sobre o tema.

"Não sei se o percurso é igual, parecia que havia uma parte que era. Se nos cruzássemos era normal, se não nos cruzássemos também era... ", desvalorizou.

Questionado o que diria ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, se se tivessem cruzado em Évora, respondeu: "Diria boa campanha, que é aquilo que tenho dito e que desejamos todos uns aos outros".

- Com Lusa

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