São já sete os países a impor restrições a passageiros vindos da China. O número de casos de covid-19 continua a subir de forma preocupante, a uma semana da abertura total das fronteiras chinesas.
Nos hospitais não há mãos a medir para responder à gigante onda de infecções, que só em Xangai já terá atingido cerca de 10 milhões de pessoas, quase metade da população da terceira maior cidade do mundo.
O pico de novos casos terá sido atingido durante a semana do Natal, dizem as autoridades chinesas. Estima-se que nos próximos dias haverá mais 50 mil pessoas a precisar de internamento em Xangai.
Na mensagem de Ano Novo emitida este sábado, o Presidente Xi Jinping reconheceu que os tempos não têm sido fáceis para os chineses, numa inédita referência à política de tolerância zero que Pequim decidiu relaxar, cedendo aos protestos populares.
Para daqui a uma semana está prevista a reabertura total das fronteiras. O receio de contágio e do aparecimento de novas variantes já levou vários países a apertar o controlo aos passageiros vindos da China.
Os mais recentes a exigir testes negativos são a França e o Reino Unido, que se juntam assim a Itália, Espanha, Japão, Israel e Estados Unidos. Marrocos foi ainda mais longe do que outros países e proibiu mesmo a entrada de pessoas vindas da China.