Coronavírus

Caso suspeito de coronavírus no Porto

Homem está internado no Hospital de S. João.

SIC Notícias

Um homem foi esta sexta-feira internado no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, com suspeitas de poder estar infetado com o coronavírus.

Em comunicado, a DGS revela que o homem "regressou da China no dia 22 de janeiro, onde teve contacto com um cidadão com provável infeção" pelo novo coronavírus. Vai ficar em isolamento no serviço de doenças infecciosas do Hospital de São João.

Depois de recolhidas as análises, o despiste será feito pelo Instituto Dr. Ricardo Jorge, em Lisboa. Os resultados devem ser conhecidos este sábado.

Este é o segundo caso suspeito detetado em Portugal, depois de, no passado sábado, um paciente ter estado internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

O caso foi no dia seguinte avaliado como negativo.

Portugal aumenta nível de prontidão

A Diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse esta sexta-feira que o rastreio de quem chega a Portugal não é eficaz se for feito à entrada e deve, por isso, ser feito à saída, na China.

Portugal tem agora o mesmo plano de contenção que todos os países do mundo.

China autoriza repatriamento de portugueses: o que se segue?

O Governo português anunciou que as autoridades chinesas deram autorização para o repatriamento dos cidadãos nacionais retidos em Wuhan, devido ao novo coronavírus, e que o voo "será realizado logo que respeitados os devidos procedimentos".

Na Edição da Tarde desta sexta-feira, a virologista do Insituto Ricardo Jorge, Raquel Guiomar, revelou que as equipas estarão em prontidão para se os médicos que viajam com os portugueses necessitarem de um diagnóstico urgente. Lembrou ainda que, segundo as recomendações da Direção-Geral de Saúde, qualquer viajante que venha da China e que tenha sintomatologia respiratória deve contactar a linha de Saúde 24 horas para saber como atuar.

258 MORTOS E MAIS DE 11 MIL INFETADOS

Na Coreia do Sul, os quase 400 cidadãos retirados da China vão ficar pelo menos duas semanas num centro de quarentena.

Na Austrália, 600 cidadãos retirados da província de Hubei, cuja capital é Wuhan, vão passar 14 dias no centro médico de uma ilha que normalmente é utilizada para reter de forma provisória quem pede asilo.

É esta a resposta de vários países ao alerta da Organização Mundial de Saúde, que declarou na quinta-feira uma emergência internacional de saúde.

O balanço oficial de mortos atingiu esta sexta-feira os 259 e o número de infetados já é superior a 11 mil.

O impacto do coronavírus na comunidade chinesa em Portugal

A Liga dos Chineses em Portugal quer evitar alarmismos devido ao medo do coronavírus e já implementou um plano de prevenção. Aconselha, por exemplo, um período de isolamento de duas semanas para os cidadãos que foram passar férias à China.

Vila do Conde tem a maior comunidade chinesa no país.

Cresce a desconfiança na Europa com o aumento de infetados

Nas últimas horas foram confirmados mais casos de infeção pelo coronavírus em França, no Reino Unido, na Rússia, na Suécia e em Itália.

Todos os países europeus estão a acelerar os planos de evacuação.

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