O 112 é o número de telefone de emergência único europeu, gratuito e disponível em toda a União Europeia, e usado em situações de emergência médica, incêndios ou assaltos.
Quando liga, é atendido por uma central de emergência, que depois vai encaminhar a chamada para uma de três opções: para os bombeiros - se se tratar de um incêndio, para a polícia - se for um assalto, ou para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes [CODU] - se for uma emergência médica.
O CODU pertence ao INEM e é este centro que decide quais os recursos necessários para ajudar da forma mais rápida e eficaz: precisamos de assistência no local, ou de um helicóptero para mobilizar a vítima o mais rápido possível?
É importante que o CODU perceba de que tipo de emergência se trata, para conseguir gerir recursos de forma eficiente.
Que informação devo partilhar?
Quando liga para o 112 é importante começar por descrever o tipo de emergência, explicar se foi um acidente de carro, uma dor no peito súbita, ou se está em plena A5 com a sua mulher em trabalho de parto, por exemplo.
Especifique também a gravidade da situação e o número de vítimas, incluindo o sexo e a sua idade aparente.
Depois disto, deve explicar o que se passa e quais são queixas e sintomas observados.
O último passo é dar um número de telefone para onde pode ser contactado e a localização exata. Numa situação de stress pode não ser fácil organizar o pensamento, mas na maioria das vezes o próprio operador vai fazer as perguntas necessárias.
Depois de dar todas as informações, não desligue até que o operador o autorize.
Liguei para o 112 sem querer, e agora?
Caso se tenha enganado a ligar, também não deve desligar sem explicar a situação, porque na dúvida podem ter de mobilizar uma equipa para ir ver se está tudo bem.
Se estiver motivado, pense também em fazer um curso de Suporte Básico de Vida, onde aprende o que é a posição lateral de segurança e até algumas técnicas de reanimação que podem fazer toda a diferença.