Benjamim Netanyahu tenta resistir, apesar da pressão para haver eleições antecipadas em Israel. O exército israelita que quer que a guerra em Gaza acabe o mais depressa possível.
O correspondente da SIC em Israel, Henrique Cymerman, conta que, além da “pressão internacional crescente” sobre o governo de Netanyahu para parar a ofensiva na Faixa de Gaza, há também pressões israelitas.
Com dezenas de milhares de soldados de Israel a combater no território de Gaza, o chefe do Estado-Maior do exército israelita já veio dizer que esta não vai ser “uma guerra eterna” e que fará“o possível” para que seja “curta”.
“Tudo isto se está a misturar também com uma crise de governo que se começa a sentir em Israel” e que “poderia levar a eleições antecipadas”, repara Henrique Cymerman.
“Netanyahu quer atrasar essas eleições o mais possível”, sendo que o prazo mais tardio previsto pela lei é 25 de outubro de 2026. Mas, antes disso, os partidos ultraortodoxos poderiam derrubar o governo de Netanyahu e provocar eleições antecipadas, o que leva o correspondente da SIC a afirmar que “já se respira uma espécie de ambiente pré-eleitoral em Israel”.