A Fundação Humanitária para Gaza interrompeu a ajuda à população. O grupo, apoiado pelos EUA e Israel, diz que esta interrupção se deve a trabalhos de melhoria da eficácia da organização.
À medida que as filas aumentam, vai-se esvaziando a esperança. Famílias desesperadas esperam por uma concha de sopa para não passar mais um dia sem comer.
Há semanas que Israel tem vindo a bloquear a entrada de ajuda e alimentos no território. Depois do levantamento muito parcial de um bloqueio total, a fundação, apoiada por Israel e os EUA, que agora garantia alguma ajuda, interrompeu funções. Garante que é apenas por um dia, mas o desespero cresce para quem depende totalmente da distribuição de alimentos.
A implantação da Fundação Humanitária para Gaza tem sido marcada por cenas caóticas e relatos de vítimas de fogo israelita perto dos centros. A ONU já pediu uma investigação independente.
Escola alvo de ataque
Uma escola em Khan Younis, que abrigava famílias palestinianas deslocadas, foi o alvo do ataque mais mortífero das últimas horas. O ataque seguiu-se ao aviso das forças israelitas para que os residentes abandonassem a região, devido a operações militares contra o Hamas.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas vota, esta quarta-feira, um projeto de resolução que apela a um cessar-fogo e ao acesso humanitário a Gaza. Tudo indica que estará condenado à partida, com o esperado veto dos EUA.