Conflito Israel-Palestina

Israel está a identificar e neutralizar túneis "gigantescos" do Hezbollah no Líbano, explica Henrique Cymerman

Israel iniciou uma nova fase da ofensiva no Médio Oriente, com uma operação terrestre no Sul do Líbano contra o Hezbollah, que se uniu ao Hamas no dia seguinte ao "massacre" no Sul de Israel.

Henrique Cymerman

A incursão terrestre de Israel no sul do Líbano terá como objetivo devolver a segurança às zonas fronteiriças do Norte do país e evitar mais ataques do Hezbollah. O exército está a tentar identificar a destruir infraestruturas do Hezbollah, conta o correspondente da SIC do Médio Oriente, Henrique Cymerman.

O correspondente da SIC lembra que o Hezbollah se uniu ao Hamas no dia seguinte ao "massacre" no Sul de Israel e adianta que desde aí lançou cerca de 9 mil rockets e mísseis sobre o território israelita.

Israel deu "luz verde" às forças terrestres, tentando identificar e neutralizar "túneis gigantescos" que o Hezbollah construiu no Sul do Líbano para que "não possam esconder mísseis para lançar sobre Israel".

Henrique Cymerman assinala que Israel quer que se respeite a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que faz com que os homens do Hezbollah abandone o sul.

Israel iniciou, na segunda-feira, uma nova fase da ofensiva no Médio Oriente, com uma operação terrestre no Sul do Líbano contra o Hezbollah.

O correspondente da SIC refere ainda que o Hezbollah esperava uma reação "mais enérgica" do Irão contra Israel. Contudo, explica que, neste momento, o Irão tem "outras preocupações", como a "diplomacia de sorrisos" do Presidente à administração norte-americana e o "debate muito grande" dentro do próprio Irão.

O Irão lançou sobre Israel 60 toneladas de explosivos no dia 13 e 14 de abril, 330 mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro e drones, que foram intercetados por Israel e pelos aliados do mundo árabe e Ocidente, indica o correspondente da SIC.

Ao telefone na SIC Notícias, adianta ainda que Israel está a "desejar um cessar-fogo" com o Hamas. Nesse sentido, acredita que haverá entendimento se os reféns e as pessoas deslocadas puderem voltar casa.

Henrique Cymerman destaca ainda que o Papa Francisco, com quem se encontrou, está "extremamente preocupado".

Últimas