Continuam a chegar inúmeros feridos e mortos ao ao hospital Nasser, no sul da faixa de Gaza. São vítimas de mais ataques aéreos israelitas, na cidade de Khan Younis que se juntam agora aos quase 40 mil palestinianos mortos naquela zona do mundo, desde dia 7 de outubro, de acordo com os números mais recentes do ministro da Saúde de Gaza.
Israel acusa o Hamas de ser "responsável por todas as vítimas civis em Gaza" ao mesmo tempo que diz fazer parte da sua "estratégia". Perceber e aceitar a estratégia das várias partes envolvidas neste longo conflito tem se revelado tarefa complicada e nada bem sucedida.
Depois do assassinato, há quase duas semanas, em Teerão, do líder político do Hamas, e depois da morte de um comandante militar do Hezbollah, mas desta vez em Beirute, a escalada da tensão na zona tem sido clara. Israel prepara-se para um eventual ataque do Irão e aliados.
Os Estados Unidos anunciam o envio, para o Médio Oriente, de um submarino nuclear com mísseis teleguiados e ordenam ao grupo de ataque "Abraham Lincoln", que acelere o destacamento para a região. A defesa norte-americana faz questão de dizer que o país está comprometido a tomar todas as medidas possíveis para defender Israel.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, defende que ainda é possível um cessar-fogo durante o seu mandato.
Países como Reino Unido, França e Alemanha apelam, numa declaração conjunta, ao Irão e aliados que "se abstenham de ataques que possam agravar ainda mais as tensões regionais e comprometer a oportunidade de chegar a um cessar-fogo e à libertação dos reféns".
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU)também veio, esta segunda-feira, condenar a perda continua de vidas na guerra entre Israel e a Palestina. António Guterres voltou a insistir para que ambos os lados cheguem a um entendimento.