A imprensa britânica diz que o novo presidente do Irão não quer uma guerra aberta com Israel. Massoud Pezeshkian estará a pressionar os generais para evitar a retaliação direta pelo assassinato do líder do Hamas.
O Daily Telegraph garante que o recém-eleito presidente do Irão quer evitar, a todo o custo, uma guerra generalizada no Médio Oriente.
Segundo o jornal britânico, Massoud Pezeshkian estará a pressionar os comandantes da Guarda Revolucionária para travar um ataque às bases militares de Israel.
Considerado um reformista, Pezeshkian defende antes retaliações indiretas pelo assassinato do líder do Hamas, a semana passada em Teerão.
Em entrevista à Time, o primeiro-ministro de Israel avisou também esta sexta-feira para o perigo de escalada do conflito no Médio Oriente.
Com a fronteira norte do país em alerta máximo e sob ataques diários do Hezbollah, Benjamin Netanyahu aconselhou o movimento xiita libanês, financiado pelo regime iraniano, a pensar duas vezes antes de atacar solo israelita.
Em relação à Faixa de Gaza, Netanyahu mantém como prioridade a destruição total do Hamas.
Com apoio aéreo, as tropas israelitas lançaram, pela terceira vez, uma ofensiva terrestre alargada em Khan Younis. O objetivo é destruir centros de controlo e comando do Hamas. E anular o reagrupamento dos combatentes nesta cidade do sul de Gaza.
Com os bombardeamentos e combates urbanos, as Nações Unidas calculam que terão fugido da área de Khan Younis cerca de dezasseis mil pessoas.
A nível internacional, crescem as pressões para que Israel e o Hamas aceitem o novo plano de cessar-fogo e libertação dos reféns delineado pelo Qatar, pelo Egito e pelos Estados Unidos.
Washington já considerou este plano como a última oportunidade de tréguas em Gaza. Se for aceite, o início das negociações está marcado para o próximo dia 16, no Qatar ou no Cairo.