Depois de as primeiras horas de buscas terem sido infrutíferas, a primeira indicação de que Maddie teria sido avistada aconteceu dias depois do desaparecimento: uma turista norueguesa dizia ter visto a criança britânica num posto de abastecimento em Marrocos. Um dado que não representou qualquer avanço no processo, bem como a foto de uma menina loura avistada também em território marroquino.
Em junho, uma nova pista era dada às autoridades: uma carta anónima que denunciava o local onde estaria o corpo de Maddie, na zona de Odiáxere, no Algarve. A zona foi isolada e foram feitas buscas intensivas, mas sem resultados.
Ainda em junho, foi a polícia maltesa a revelar que tinha recebido, em poucos dias, pistas de 17 pessoas diferentes com indicações sobre possíveis paradeiros de Maddie.
Três anos mais tarde, o testemunho de um português poderia revelar-se determinante para o desfecho do caso: um homem de 65 anos dizia ter visto a criança britânica em Benavente, apenas um dia depois do desaparecimento e após ter sido divulgado um novo retrato robô do suspeito. Contudo, a pista não trouxe novas conclusões.
Nos anos seguintes, continuaram a ser aos milhares os alegados avistamentos e os telefonemas para as autoridades, com destaque para os casos de crianças encontradas mortas na Alemanha e na Austrália, que não se revelaram decisivos para o desfecho do processo.
Apesar dos elevados montantes oferecidos como recompensa, tanto pelos McCann como pelas autoridades, a quem fornecesse informações úteis para a investigação, a pergunta das perguntas continua sem resposta: o que aconteceu, afinal, a Madeleine McCann?