Economia

Cabaz alimentar subiu 2 euros só na última semana

Comparar preços, optar por alimentos da época, planear as refeições de acordo com o que se tem em casa e o que está mais barato, são conselhos a pôr em prática para que nada falte à mesa.

Catarina Coutinho

Hugo Fragata

Jorge Costa

Depois de várias semanas em queda, o cabaz alimentar monitorizado pela DECO voltou a ficar mais caro. Há um ano, custava menos 15 euros. Os portugueses queixam-se e dizem que têm de fazer uma boa gestão nas idas ao supermercado.

Em casa de Tânia, são cinco. Por estes dias, mais, por causa das férias. Compra quase sempre o mesmo, mas hoje em dia sente mais na carteira:

"Está puxadinho, comparando com há uns três anos. [Noto mais diferença no azeite e arroz também aumentou imenso", disse à SIC.

Há mais de dois anos que a DECO acompanha de perto a evolução dos preços. Alguns dos alimentos mais consumidos nas casas portuguesas estão entre os que mais encareceram na última semana.

"Os flocos de cereais, a polpa de tomate, o café e o atum posta em azeite são alguns exemplos. Agora, também de uma semana para a outra, embora em proporções diferentes, a cebola e a curgete, por exemplo, diminuíram [os preços], explicou, à SIC, Rita Rodrigues, da DECO.

Contas feitas, na última semana o cabaz que a DECO monitoriza subiu dois euros, para 227. Desde o início do ano, o preço já desceu quase nove euros, ainda assim, há um ano custava menos 15.

Comparar preços, optar por alimentos da época, planear as refeições de acordo com o que se tem em casa e o que está mais barato, são conselhos a pôr em prática para que nada falte à mesa.

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