O cabaz de alimentos seguido pela DECO aumentou 5% na semana passada em comparação com o mesmo período do ano passado.
São 63 os produtos cujo preço a DECO segue semanalmente. O cabaz inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe.
No final da semana passada o cabaz aumentou 5% para 228 euros, face ao mesmo período do ano passado. Uma subida de 11 euros.
O azeite virgem extra foi o que mais aumentou, 51%, uma subida de 3 euros e vinte sete cêntimos. A pescada fresca aumentou também 3 euros, o atum, 40 cêntimos, o novilho um euro e meio e por fim as ervilhas ultracongeladas que aumentaram 49 cêntimos.
"No que diz respeito ao azeite nós percebemos que nas últimas duas campanhas foram campanhas muito fracas, no sentido em que não foi um ano de produção de azeite. Aliás, os dois últimos anos. Portanto, quando a procura é maior e a oferta é pouca o preço acaba por aumentar", explicou Rita Rodrigues da DECO.
Apesar deste aumento homólogo, o cabaz de alimentos com os mesmos 63 produtos está até mais barato. Entre 10 e 17 de julho a cesta de produtos baixou 5 cêntimos. Mas não será pelo efeito da inflação que também tem recuado.
"Quando a inflação diminui o preço não diminui, deixa é de aumentar. Portanto, a lógica de: agora a inflação está mais baixa e os preços vão diminuir, lamento mas não é assim. O que estamos a perceber é que com a diminuição da inflação e com a matéria prima mais barata e maior produção de uma forma global o cabaz está a ficar mais barato e portanto estamos a antecipar que possa ser uma tendência que se venha a verificar nas próximas semanas ", acrescentou.
Na hora de ir às compras, a DECO deixa os conselhos.
"Planeamento é a palavra de ordem que não nos cansamos de dizer. Se percebo que neste momento há determinados produtos que estão mais baratos porque não então preparar a minha semana tendo em conta os produtos mais baratos?", disse Rita Rodrigues que garantiu ainda que importa "ir preparado para o supermercado", comprar aquilo que realmente é preciso e não "ir atrás das promoções".
Além disso, Rita Rodrigues deixou o alerta para que não se vá ao supermercado "com fome", porque "aí compra-se aquilo que é preciso e aquilo que não é".
No site da DECO Proteste pode através de um simulador saber qual o supermercado mais barato por distrito e por concelho.