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Cabaz alimentar está quase um euro mais baixo do que na semana passada

O cabaz de alimentos seguido pela DECO está 97 cêntimos mais barato em relação à semana passada, mas continua quase 12 euros mais caro do que no mesmo período do ano passado. A cebola, a pescada, e o tomate, por exemplo, são alguns dos produtos que mais aumentaram de uma semana para a outra.

Rui Carlos Teixeira

Márcia Silva Gonçalves

Tem sido assim há quase dois anos e meio. A pandemia, depois a guerra e a consequente escalada na inflação tiveram um preço.

Na última semana, a descida do cabaz alimentar ficou nos 97 cêntimos e custa agora pouco mais de 227 euros. No entanto, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o cabaz com 63 produtos está quase 12 euros mais caro.

Na semana passada, a cebola custava, em média, 1.49 euros por quilo, custa agora mais 12 cêntimos, ficando em 1.61 euros, o que revela um aumento de 8%. Uma subida percentual que é semelhante à da pescada, do tomate ou da perna de perú, mas há produtos que seguem em sentido inverso e estão agora mais baratos.

"Nós temos, por exemplo, a massa espiral que desceu cerca de 15% de uma semana para a outra. Temos também o carapau que desceu cerca de 12%. Percebe-se neste momento que há uma tendência que estes produtos que descem, descerem mais do que aqueles que, por exemplo, mais aumentaram”, explica Rita Rodrigues, Deco Proteste.

Isso pode ajudar a explicar a tendência de descida ligeira que já dura há algumas semanas.

“A nossa expectativa é que a tendência de descida, ainda que numa forma ténue, se mantenha, o que não significa que não há produtos que aumentem de uma semana para a outra e outros que diminuam. Em média a tendência, embora seja expectável face aquilo que vamos olhando e monitorizando é que se mantenha de uma forma muito ténue, mas que se mantenha a descida”, diz Rita Rodrigues.

Apesar da melhoria, os consumidores dizem que a redução pouco ou nada se sente na carteira.

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