No ano passado, os bancos fizeram dois milhões de contratos num valor que rondou os 25 mil milhões de euros. A análise agora publicada pelo Banco de Portugal revela que mais de 13% dos empréstimos foram feitos por cidadãos estrangeiros.
No caso da habitação, foram assinados mais de 110 mil novos contratos em 2023, menos 30 mil do que em 2022.
Só no ano passado foram assinados dois milhões de novos contratos de crédito. De caneta na mão estiveram um milhão e 600 mil pessoas. O valor total em causa foi de 25 mil milhões de euros.
Apesar de o número de novos contratos em 2023 não ter sofrido alterações em relação ao ano anterior, o montante total registou uma descida de 11%.
Qual o perfil de quem pediu crédito?
Segundo o BdP, foram mais homens do que as mulheres a receber crédito.
Os estrangeiros ganharam também um grande peso no total de créditos concebidos que percentualmente em 2021 era de 8%, em 2022 passou para cerca de 11% e no ano passado subiu para 13,5%, metade destes créditos foram a cidadãos brasileiros.
Quanto ao crédito à habitação, 117 mil pessoas contraíram um empréstimo para terem um teto para viver, menos 30 mil do que no ano anterior.
Mais de 40% tinha entre 31 e 40 anos. Os dados da análise mostram também que metade destas pessoas vive nas regiões da Grande Lissboa e na Área Metropolitana do Porto. No que respeita ao valor pago metade tinha valor igual ou inferior a 117 mil euros e só 4% estava acima dos 300 mil euros.
Em relação a outros créditos, no que refere ao pessoal 578 mil pessoas pediram empréstimo, onde cerca de metade tinha valores até 3 mil euros. Outro crédito que se destacou foi o crédito para comprar automóvel, foram 253 mil pedidos, mais 15 mil do que em 2022.