Economia

Orçamento do Estado: "As pessoas não comem dívida, mas isto tem efeito cascata"

A análise de Sebastião Bugalho e Bernardo Ferrão à proposta do Orçamento do Estado, entregue esta terça-feira na Assembleia da República.

Bernardo Ferrão

Sebastião Bugalho

Bernardo Ferrão considera que, para o Governo, é positivo conseguir um excedente orçamental, uma vez que consegue baixar a dívida do país, colocando Portugal ao lado de países como a Espanha e Bélgica.

“As pessoas não comem dívida, mas isto tem efeito cascata”, referiu.

O subdiretor da SIC reconhece que este Orçamento do Estado é, tal como António Costa diz, “o Orçamento de um país que vai funcionando, que vai andando”. No entanto, acredita que não se pode ser demagógico ou utópico.

“O país não pode querer ter as contas controladas e depois achar que se pode distribuir tudo”, apontou.

Por sua vez, Sebastião Bugalho destaca a transparência da proposta ao confessar já a previsão de excedente orçamental. Considera que a gestão conservadora não só é certa como é o que os portugueses defendem.

O Governo entregou esta terça-feira na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), que será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.

Últimas