O preço dos alimentos essenciais subiu mais de 32 euros desde o início da da guerra. O IVA Zero atenuou, mas mesmo assim há preços que quase duplicaram.
O preço dos alimentos subiu mais de 32 euros desde que a guerra começou. O cabaz tem vindo a ficar mais caro e a acompanhar o ritmo de subida dos combustíveis.
O azeite, o arroz e a pescada foram dos produtos que mais encareceram no último ano e meio. Em média, só a pescada subiu cerca de quatro euros e o azeite três euros e meio.
A guerra veio condicionar o setor agroalimentar que já estava pressionado pela seca e pela pandemia.
“A matéria prima, o transporte, a escassez, as próprias alterações climáticas, tudo isso influencia o preço”, refere a DECO.
O IVA Zero em mais de 40 produtos trouxe uma tendência de diminuição, mas que não se verificou constante.
Houve preços que continuaram a subir e que contribuíram para o aumento da inflação. O combustível mais caro também acaba por influenciar.
“Para aumentar a rapidez é enorme. Basta que aumente na mangueira para aumentar automaticamente no custo final. Quando é para diminuir demora sempre muito tempo”, explica a DECO.
A 23 de fevereiro do ano passado para se comprar os 63 produtos que a DECO considera essenciais era preciso gastar 183 euros. Agora a conta ultrapassa os 215 euros.