Economia

Portugal tem a oitava maior queda de preços da energia na OCDE

Os preços dos produtos energéticos na OCDE caíram 5,1% em maio face ao ano passado e Portugal registou a oitava maior queda (-15,5%), em grande parte devido à descida dos preços na eletricidade (-20,3%).

Rita Robalo Rosa

Portugal teve a oitava maior queda dos preços dos produtos energéticos em maio de 2023, entre os 38 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), segundo os dados divulgados pela entidade.

Em termos homólogos, o índice de preços da energia caiu 5,1% no mês em análise no conjunto dos 38 países, depois de ter subido 0,7% em abril. Mas há grandes diferenças entre os vários países.

Nos produtos energéticos a taxa de variação de preços foi negativa em 16 países da OCDE, mas a inflação energética manteve-se nos restantes, com taxas acima dos 10% na Letónia, Itália, República Checa, Colômbia e Hungria.

A Hungria foi o país com a maior taxa de inflação nos produtos energéticos (26,9%). E foi o segundo país com a maior inflação no geral (21,5%, atrás da Turquia que passou os 39%).

Entre os 16 países que registaram uma queda dos preços da energia, destaca-se a Bélgica, com a maior descida (quase 26%).

Destaque também para Portugal, que registou o oitavo maior recuo dos preços dos produtos energéticos, com uma queda de 15,5%.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao mês de maio, foi graças à eletricidade, combustíveis rodoviários (como gasóleo e gasolina) e aos combustíveis líquidos para aquecimento que Portugal registou essa queda dos preços nos produtos energéticos. Isto porque os preços destes produtos caíram 20,3%, 18% e 21,8%, respetivamente.

Já o gás e os combustíveis sólidos (como carvão e lenha) registaram uma subida homóloga de 8,5% e 16,3% dos preços.

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