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Carneiro diz que demissão de reitor da Universidade do Porto seria “disparate”

O ministro da Educação garante estar disponível para falar com o reitor da Universidade do Porto sobre as alegadas pressões para a admissão de candidatos de forma ilegal. Esta manhã, o líder do PS rejeitou pedir a demissão do reitor.

SIC Notícias

José Luís Carneiro não ‘pede a cabeça’ do reitor, mas quer a polémica esclarecida no Parlamento.

“Isso é um completo disparate. Por outro lado, as instituições do Ensino Superior gozam de autonomia (...) e o ministro da Educação devia conhecer esse grau de autonomia, mas todas as questões serão esclarecidas na audição na Assembleia da República.”

O ministro da Educação, que acusou o reitor de ter mentido, ainda não voltou a falar com António de Sousa Pereira, mas diz estar disponível.

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto acusa o reitor de contradição e oportunismo e exige a abertura de um inquérito e a convocação urgente do Senado Académico.

Em causa, as alegadas pressões que o reitor diz ter sofrido para a admissão de candidatos que tiveram nota inferior a 14 valores na prova de conhecimentos. Alunos esses que chegaram a ser informados da colocação em Medicina, mas que entretanto foram excluídos.

Em comunicado, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto diz que as declarações do reitor tinham um propósito: "atingir" um dos principais candidatos à sua sucessão, o atual diretor da faculdade, Altamiro da Costa Pereira.

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