Economia

Taxa de inflação atingiu em julho o valor mais alto dos últimos 30 anos

A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) continuou a subir em julho fixando-se em 9,1%, indica o Instituto Nacional de Estatística.

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SIC Notícias

A estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que "a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 9,1% em julho (8,7% em junho)", representando "o valor mais elevado registado desde novembro de 1992".

Já o indicador de inflação subjacente - índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos - "terá registado uma variação de 6,2% (6,0% no mês anterior), registo mais elevado desde abril de 1994".

Estima-se que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos se situe em 31,2% (taxa inferior em 0,5 p.p. face ao mês precedente), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 13,2% (11,9% em junho)

Se tivermos em conta o mês de junho, "a variação do IPC terá sido nula (0,8% em junho e -0,3% em julho de 2021)", estimando ainda o INE que a variação média nos últimos doze meses tenha sido de 4,7% - acima dos 4,1% no mês anterior.

Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português" terá registado uma variação homóloga de 9,4% (9,0% no mês anterior)".

Em sentido contrário, PIB desacelera

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) "desacelerou para 6,9% no segundo trimestre face ao mesmo período do ano passado e contraiu 0,2% em cadeia", indica o INE.

O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 6,9% no segundo trimestre de 2022 (11,8% no trimestre anterior)

Refere o INE que, a evolução em termos homólogos "reflete, em parte um efeito de base, "dado que no 1.º trimestre de 2021 estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica".

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