Crise na Ucrânia

Merkel acusa Rússia de explorar fragilidades da Ucrânia

Angela Merkel acusa a Rússia de explorar as fragilidades da Ucrânia, em vez de contribuir para a estabilidade do país. A chanceler admite ainda a possibilidade de aplicar à Rússia novas sanções, desta vez a longo prazo, e ameaça com consequências graves quer a nível económico, quer a nível político. Angela Merkel falou sobre a situação na Ucrânia esta manhã no parlamento alemão. Perante os deputados, a chanceler defendeu também que uma intervenção militar não é solução para a crise na Ucrânia.

O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, assegurou ontem em Washington que o acordo de associação da Ucrânia com a  União Europeia será assinado na próxima semana. 

"Estou certo de que na próxima semana a Ucrânia vai assinar a oportunidade  política que é o acordo de associação e ultrapassará assim uma etapa importante  e sólida no plano de integração da Ucrânia na União Europeia", declarou Iatseniuk, após ter-se reunido com o Presidente norte-americano, Barack  Obama, na Casa Branca. 

A chanceler alemã disse horas antes que o acordo será  possivelmente assinado durante a próxima cimeira da União Europeia, agendada  para 20 e 21 de março. 

O anúncio feito por Merkel revela uma aceleração dos laços formais entre Bruxelas e os novos dirigentes pró-ocidentais de Kiev, que tomaram posse  há um mês. 

No ano passado, a decisão do Presidente ucraniano entretanto deposto, Viktor Ianukovich, de rejeitar um acordo de associação com a UE desencadeou meses de protestos nas ruas de Kiev. Ianukovich fugiu para a Rússia no mês passado, tendo sido substituído  por um Governo interino. 

Com Lusa

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