O líder histórico publica regularmente na comunicação social oficial as suas "reflexões" sobre vários temas da atualidade.
"Nunca escolhemos a ilegalidade, a mentira, a demagogia, o engano do povo, a simulação, a hipocrisia, o oportunismo, o suborno, a ausência total de ética, os abusos de poder, o crime e as torturas", assegurou. Afastado do poder há quatro anos, Fidel Castro continua a exercer uma grande influência no regime cubano.
O antigo governante diz ainda que "o principal erro cometido sob a influência do idealismo foi talvez pensar que no mundo havia uma determinada quantidade de justiça e de respeito ao direito dos povos quando, evidentemente, não existia".
Recordando a crise dos mísseis (1962) e a tentativa de invasão da Baía dos Porcos (1961), o antigo Presidente cubano sublinhou ainda que "a revolução continua de pé" apesar da política de hostilidade mantida há mais de 50 anos pelos Estados Unidos, que impôs um embargo contra a ilha em 1962. "A União Soviética desapareceu e a Revolução continua. Não foi feita com o consentimento dos Estados Unidos, mas sim submetida a um bloqueio cruel e impiedoso", salientou ainda o líder histórico.
"Cuba continua a ser o único país do planeta que não pode ser visitado por cidadãos norte-americanos, mas Cuba existe e continua de pé, apenas a 90 milhas náuticas das costas norte-americanas", concluiu.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa