As alterações climáticas estão a colocar em risco a sobrevivência de vários espécies. O jardim zoológico de Paris quer contribuir para salvar um animal, que é cada vez mais raro no Planeta.
Os manatins vivem em águas tropicais e pouco profundas, sobretudo da costa atlântica da América e África, mas a poluição e as alterações climáticas estão a destruir as plantas marinhas das quais se alimentam estes mamíferos aquáticos que podem medir até quatro metros e pesar 800 quilos.
Um manatim chegou, nos últimos dias, a zoológico de Paris. A fêmea, a quem foi dado o nome de Unai, tem dois anos de idade. A reprodução em cativeiro com um dos outros três manatins macho é uma tentativa para salvar esta espécie. Estima-se que, no mundo, o número de manatins já nem chegue aos 10.000.
Animais vivem em águas quentes
Estes animais necessitam de água a temperaturas em torno dos 24 aos 28 graus. Condições que nem sempre se encontram, nem mesmo no quente Mar das Caraíbas, um dos principais habitat naturais da espécie.
A longo prazo, o zoo de Paris quer reintroduzir os manatins nas águas das Caraíbas, dado que é um animal importante para o equilíbrio dos ecossistemas. As fezes das também chamadas vacas-marinhas fertilizam as águas e auxiliam na produção de alimentos para espécies marinhas.