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Deputados e ex-chefe da polícia detidos por assassinato de Marielle Franco

Foram também cumpridos 12 mandados de busca e apreensão. Seis anos após o crime que chocou o Rio de Janeiro e o Brasil, a família de Marielle Franco começa a ter algumas respostas.

SIC Notícias

A Polícia Federal brasileira deteve dois deputados, e um responsável da Polícia Civil, seis anos depois do assassinato da vereadora e ativista brasileira Marielle Franco, uma das vozes mais vigorosas na defesa dos direitos humanos no Rio de Janeiro.

Rivaldo Barbosa, nomeado chefe da Polícia Civil um dia antes do assassinato de Marielle, é um dos homens que foram este domingo detidos, assim como os irmãos Brazão Domingos, ex-deputado federal e atual conselheiro do Tribunal de Contas, e também Chiquinho, deputado federal pelo partido de centro-direita União Brasil.

“Início de uma nova luta”

Mónica Benicio, viúva de Marielle Franco, diz que este é “um passo importante para a democracia e para todo o Brasil, mas é também o início de uma nova luta”. “Queremos que todos sejam responsabilizados”, complementa.

Marielle Franco foi baleada na noite de 14 de março de 2018, aos 39 anos, no centro do Rio de Janeiro, depois de um evento político. O Supremo Tribunal Federal diz que o assassinato teve motivações políticas.

Para além das detenções, foram também cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.

Quem era Marielle?

Nascida no Complexo da Maré, no subúrbio carioca, Marielle Franco foi uma destacada ativista pelos direitos humanos. Afrodescendente e bissexual, lutava também pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBT.

Com mais de 46.000 votos, foi eleita em 2016 vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL - a segunda mais votada de todo o país naquele ano. Na Câmara Municipal, presidiu a Comissão de Defesa da Mulher.

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