É uma esperança para oito milhões de pessoas que em todo o mundo sofrem de diabetes tipo 1. Pela primeira vez, um doente foi submetido a um transplante de células do pâncreas modificadas para produzirem insulina. O ensaio clínico está a ser feito na Suécia e pode abrir caminho para uma cura.
Sem doses de insulina, uma pessoa com diabete tipo 1 não sobrevive. Esta doença autoimune resulta da destruição súbita e irreversível das células pancreáticas. A produção desta hormona passa a ser insuficiente ou nenhuma.
Na Suécia, no hospital Universitário de Uppsala, o objetivo é chegar à cura. Em dezembro, foi feito o primeiro transplante em humanos de células das ilhotas pancreáticas geneticamente modificadas. São as células que produzem insulina.
O revolucionário é que evitando a rejeição, torna-se possível manter a produção de insulina sem recorrer a medicamentos imunossupressores.
O estudo está a ser feito num homem na casa dos 40 anos, diagnosticado na infância.
Nas primeiras quatro semanas, os resultados foram promissores.
Estima-se que, em Portugal, 30 a 40 mil pessoas sofram de diabetes tipo 1. Por todo o mundo, a incidência tem aumentado.