Mais de 50% de portugueses, segundo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, têm um sono insatisfatório ou de má qualidade. Nuno Fontoura tem apneia do sono, uma das perturbações mais comuns e que, como todas as outras, afetam a qualidade de vida.
“Se dormirmos menos, morremos mais”, enfatizou, à SIC, o médico especialista do sono Tiago Sá.
Os especialistas apontam que, em Portugal, entre 25 a 40% das crianças têm perturbações do sono, e mais de 40% dos adultos dorme menos de seis horas por dia. Os sinais de pouco ou mau sono são evidentes para o doente e para quem o rodeia.
Há dois anos, Portugal registou o maior consumo de medicamentos para insónias, que, para a maioria dos casos, deveria ser o último recurso.
Mudar hábitos e valorizar o sono são, para os especialistas, os primeiros passos e, em alguns casos, os suficientes para alcançar resultados.
Caso mudar de hábitos não resulte, procurar ajuda profissional é o caminho. Depois da pandemia, há cada vez mais pessoas a pedir ajuda, mas o que apontam os estudos é que ainda existe um subdiagnóstico para estas perturbações. O número de profissionais e meios é ainda insuficiente, e os tratamentos não estão ao alcance de todos.
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