A Organização Mundial de Saúde recomenda mais atividade física para as crianças, mas mais horas de sono também ajudam no desenvolvimento saudável dos adultos do futuro, que atualmente estão a crescer com níveis de ansiedade preocupantes.
As férias são, por excelência, o período para proporcionar aventuras às crianças, no sentido de permitir-lhes que arrisquem em novas brincadeiras, se afastem dos ecrãs e cresçam mais saudáveis.
"Hoje em dia as crianças estão muito superprotegidas e normalmente têm brincadeiras muito controladas em casa e com supervisão", explicou, à SIC Notícias, Rita Cordovil, professora da Faculdade de Motricidade Humana.
Experimentar e ser confrontado com o erro e a frustração trará mais equilíbrio no futuro. A superproteção não é um benefício.
"Se não há espaço para brincar, não há espaço para o faz de conta. E o faz de conta é extremamente importante para as crianças começarem a aprender como será o seu papel quanto adultos", considerou a psicoterapeutas Ana Cristina Lopes.
"Férias grandes": o que devem as crianças fazer em três meses sem escola?
Ocupar o tempo de sedentarismo em atividades como a leitura, a narração de histórias, o canto ou quebra-cabeças é outra alternativa muito importante para o desenvolvimento infantil. Segundo a OMS, a prática dessas atividades contribui, sobretudo nos primeiros cinco anos de vida, para o desenvolvimento motor e cognitivo.